Colabcheck

Uma solução para promover liberdade e bem-estar aos colaboradores das empresas.

Capa case colabcheck

Demanda: melhorar a experiência, gestão ou processos de colaboradores dentro de grandes empresas.

Metodologia utilizada: Design Thinking, com a ferramenta “Double Diamond”. Em cada etapa utilizamos os seguintes recursos:

Destaques da desk research

“Trabalhar ‘demais’ mata 745 mil pessoas por ano no mundo, revela estudo. O Brasil está na faixa de países que têm até 4% da população exposta a longas jornadas de trabalho.”

Estudo realizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em parceria com a OIT (Organização Internacional do Trabalho)

“Estudo revela que empresas que não se preocuparam com o bem-estar e com a comunicação transparente tiveram perdas em sua reputação.”

Relatório Tendências Globais de Talentos 2021

“Problemas pessoais podem interferir no ambiente de trabalho.”

Catho Online

Jornada de trabalho flexível aumenta produtividade em 85%.

International Workplace Group (IWG)

O resultado possibilitou amplo entendimento do contexto. Para avançar na compreensão do problema seguimos para Matriz CSD.

Matriz CSD

A Matriz CSD (Certezas, Suposições e Dúvidas) norteou o levantamento de hipóteses e foi refinada durante todo processo.

Pesquisas

Questionário

Compartilhamos o formulário nas redes sociais, grupos do Telegram e com outros participantes da competição e amigos, contamos com a participação de 34 pessoas. A pesquisa surgiu com dados relevantes que permitiram entender o usuário e conhecer suas experiências sobre trabalho e vida pessoal. Destacamos os resultados mais relevantes abaixo:

Entrevistas

Os dados apontaram que quase metade das pessoas gostariam de ser apoiadas pela empresa na melhoria de seu bem-estar, além da utilização de canais de comunicação para aproximar o relacionamento entre as partes. Destacamos abaixo citações dos usuários sobre os principais pontos:

  • “Disponibilizar auxílio psicológico”;
  • “Promover diálogo, escuta e empatia”;
  • “Melhorias nos canais de ouvidoria e de comunicação para aproximar o diálogo a fim de encontrar apoio”;
  • “Mentorias, oficinas de planejamento financeiro”.

O resultado da pesquisa confirmou algumas de nossas suposições:

  • Importância de criar canais e espaços para boa comunicação entre gestores, colaboradores e organização;
  • Colaboradores que atuam com flexibilidade de horários conseguem ter maior qualidade de vida;
  • Promover a saúde física, mental e emocional do colaborador traz benefícios tangíveis para empresas;

Essas conversas foram muito ricas e, de fato, forneceram visões que as fases anteriores da pesquisa não tinham fornecido. Para expor os resultados, utilizamos mapas de empatia, uma ferramenta visual que ajuda a destacar pontos importantes ditos e não ditos — e aqui entram as possibilidades que as pesquisas quantitativas não dão. Abaixo, podemos ver os mapas de empatia das nossas pessoas entrevistadas.

Mapa de empatia

A primeira delas é uma mulher de 58 anos, caixa de um banco com alcance nacional.

A segunda pessoa é um homem de 28 anos, assistente administrativo de uma rede de shoppings com unidades em diversas regiões do país.

Agora com a visão ainda mais ampla das dores do usuário e de suas características, unimos todos os dados da nossa pesquisa e desenvolvemos a nossa persona. A seguir, conheça a Carla.

Persona

Até aqui entendemos sobre a personalidade da Carla, suas dores, seus objetivos, suas frustrações e começamos a visualizar maneiras de ajudá-la. E ajudar a Carla significa ajudar potencialmente milhares de pessoas que compartilham das dores dela como funcionárias de grandes empresas. A seguir, veremos mais detalhadamente como ocorre o processo de tentar atacar os problemas pessoais que diminuem o desempenho no trabalho. Faremos isso através da jornada do usuário.

Jornada do usuário

Carla não consegue parar de pensar em seus problemas e tem enfrentado dificuldades de concentração no trabalho. Ela resolve então buscar ajuda em sua empresa na expectativa de obter suporte psicológico e flexibilidade na rotina de trabalho. Fala com colegas, superiores e vai atrás também de canais de apoio como o RH. Infelizmente descobre que tais canais não existem. A consequência disso é a total frustração da Carla ao ver que não consegue apoio, que seus problemas continuam atrapalhando no rendimento profissional e a sensação de total descontentamento em trabalhar nessa empresa.

Após essa etapa, foi preciso entender melhor o produto que iríamos desenvolver, para quem desenvolver e as informações que precisávamos que estivessem definidas.

Visão do produto

Após a definição das informações sobre o nosso produto, elaboramos o Service blueprint e em seguida montamos a jornada do usuário:

Após passar pelo onboarding, a Carla chegará na tela de login onde vai poder se conectar em sua conta para acessar as funcionalidades do aplicativo. Na tela inicial, ela verá quantas horas possui disponível, além de três opções: Quero Descanso, Atividades disponíveis e Fazer check-in. Caso escolha a opção Quero Descanso, poderá selecionar o número exato de horas a serem resgatadas e uma solicitação será enviada para o gestor. Na opção Atividades Disponíveis, além de selecionar a opção que mais agrada, poderá também escolher o melhor local para realizar tal atividade e, caso queira, poderá sugerir a inclusão de uma atividade que ainda não existe na lista. Por último, na opção Fazer check-in, ela validará sua atividade antes de realizá-la, para que ela conte em seu banco de horas.

Wireframe

Após verificarmos todos os passos da Carla dentro do aplicativo, chegamos à construção dos wireframes. As etapas percorridas no fluxo do usuário foram representadas através de um esboço estrutural onde procuramos reproduzir nossa ideia inicial de interface para o projeto.

Teste de usabilidade

O teste de usabilidade teve como objetivo observar a interação de usuários reais que faziam parte do nosso público-alvo com a plataforma e análise da nosso produto, verificando eventuais problemas e pontos de melhoria para a próxima etapa. Optamos pelo teste remoto, utilizando a ferramenta Maze, devido ao curto espaço de tempo do qual dispúnhamos e pelo contexto atual de pandemia. Foi uma etapa de extrema importância, pois nos possibilitou ver onde os wireframes deveriam ser aprimorados antes de passarmos para a etapa de prototipação. Tivemos a participação de 34 usuários.

Alguns ajustes foram feitos levando em consideração os resultados do teste:

  • A senha de 1º acesso passou a ser uma sequência alfanumérica: a tela de login se mostrou menos simples do que esperávamos e, por isso, alteramos esse processo.
  • Todas as opções de horas a serem resgatadas passaram a ser exibidas: o feedback dos usuários mostrou que poderíamos ajustar essa tela de resgate de senha de modo que ficasse mais clara a possibilidade de escolher quantas horas resgatar, ficando dentro de sua quantidade total acumulada.

Com essas alterações em mente, partimos para a confecção do nosso protótipo em alta fidelidade.

Protótipo

Nasce a ColabCheck! Um aplicativo em que a Carla poderá resgatar as horas de descanso que já estão disponíveis, consultar atividades que poderá realizar para acumular mais horas de banco, sugerir outras atividades e validar as atividades que fizer através de check-in utilizando QR code.